domingo, 25 de setembro de 2011

Mais um post perdido no rascunho...

Sempre disse que a escrita me escolheu. Não estou dizendo que eu escrevo bem. Estou dizendo que não tenho opção nenhuma. Quando as coisas vão bem ou as coisas não vão bem, eu preciso escrever. Preciso e preciso, hoje eu pensei até em ir a um psicólogo e agora me caiu a ficha de quanto tempo passei sem escrever.

Na verdade, até andei escrevendo bastante, mas voltei para o papel e a caneta para contar histórias. Já que atualmente, infelizmente, não tenho mais o hábito do diário.
Mas enfim, como me faz feliz escrever. Posso ver aqui um post de quase um ano atrás e ver que me sinto exatamente igual a hoje. É tudo culpa da inquietação aquela antiga e constante. Falei isso com uma amiga quarta-feira, que não importaria aonde estivessemos continuaríamos inquietas. O problema é que a gente não consegue atingir o contetamento. Mas isso é bom, faz crescer. Desde que não seja crescer o ego. Claro, que as coisas exteriores são importantes, mas tudo que realmente importa está dentro. O verdadeiro e o essencial. E daí fico me perguntando se não estaria na hora de abandonar um pouco o que está fora e me voltar para isso. Mudar completamente, de lugar, de vida. Deixar tudo.No entanto, acho que tenho tanto para crescer ainda e que tem outras formas de fazer isso.

Em uma fase tão inquieta, tão incerta, continuo tentando achar a minha palavra. Infelizmente, to achando que ela é inquietude. Não adianta, de uma maneira sempre nova e nova, acho que vou ser sempre "Soul Rebel". Uma rebeldia que cada dia mais tento transformar de "revolta" para "compreensão" e "mudança". E assim eu vou vendo, por onde dá para fazer, sem tentar achar que eu posso mudar o mundo ou alguém, como infelizmente já tentei.

E assim, vou errando e acertando, pq isso é humano. Sofrendo pela profundidade e intensidade. Sofrendo pela inquietude. Mas crescendo, sempre. Dizem que os ciclos mudam a cada 7 anos, o meu mudou, mesmo. Mas agora não adianta levantar os braços e pedir aos céus e dizer "pelo amor de deus, que que eu faço da minha vida?", mais uma vez é preciso mergulhar no vazio e na escuridão e descobrir o que está escondido lá, o que ainda me motiva, o que ainda me faz feliz, o que que ainda tem amor nesse caminho. Como diria Castaneda, se não tiver amor não tem importância alguma.

E nesse mesma linha, decidi que não quero mais nada na minha vida, que não seja verdadeiro e que não tenha amor. Não quero mais superficialidade. Vou tentar aplicar a velha regra de ouro: jamais faça para os outros o que nao gostaria que fizessem para você. É isso, chega de superficialidade.